O
tempo passa e me devora,
Me
amassa.
Fico
áspera como tuas palavras,
Amarga
como tua face.
O
correr dos dias asfixia meus pulmões.
Acendo
um cigarro para matar o tempo,
Passar
a vida.
Assisto
indiferente, alheia, à vida que levo,
Relevo.
Infértil
e inculta me torno.
O
que me resta infelizmente,
É
arrumar um gato
E
me transformar na louca.
Matilda de Azevedo
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