sexta-feira, 24 de junho de 2011

Café

O aroma agradável do café m’embriaga as narinas,
O vapor quente que sobe m’embassa as lentes,
O gosto doce e forte m’entorpece as papilas...

O tédio dessa cidade miúda é quase palpável
Refletido nos rostos de todos seus cidadãos.
Copas robustas bailam regidas a vento.
A calmaria desse recanto pacato é quase estúpida
Reproduzida nas máscaras de todos seus habitantes.
Pássaros canoros silenciam-se a ferro.

O café esfria na mesa
Enquanto o poeta escreve um poema.

 (20/06/11)

Mike Rodrigues

Um comentário:

  1. vc é realmente um artista! comentei por aqui, pois café mto me inspira...rs
    beijo e inté!

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