Vou ao espelho como quem procura uma resposta.
Passo um batom sangue que não se limita à boca.
Essa boca, essa face que não reconheço.
A máscara do tempo deita-se sobre meu rosto.
Enxergo desesperada a minha vida,
Minha existência maltratada.
Meu corpo persiste caduco,
Pagando pela ousadia (pelo absurdo) de viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário