Nessa serpente de pedra
Vou sibilando entre montanhas
Aos poucos a cidade diluída pelas árvores
E o azul se recorta tão forte contra o horizonte
Que lentamente me esqueço
Dos recortes cinza de concreto armado
Vou viajando com o vento
Passando por paisagens
Nas quais os campos bebem os rios
E a poeira é como uma manta ocre
Enterrando o passado e encobrindo o futuro.
Mike Rodrigues
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